Sex and The City
- Laura Valadao

- 16 de jul.
- 2 min de leitura
Carrie, Charlotte, Miranda and Samantha, mesmo se você nunca assistiu você já deve ter se deparado com esses nomes ou ouvido falar. Sex and The city é uma série que começou em 1998, segundo fontes da internet, e tratava de assuntos de uma maneira bem avant-guard, rompendo pensamentos e expectativas "tradicionais" porque em New York tudo é possível.
Quando eu assisti pela primeira vez, no entanto, nada ressoava ou me trazia pra perto das personagens a não ser o lado "fashion" da coisa. Mulheres nos seus trinta e pouco/ trinta e muitos morando sozinha, resolvendo problemas sozinha e ainda tendo que lidar com relacionamentos, e todas as complexidades que isso envolve, não era algo que me 'tocava' tanto (na época).
Resolvi assistir de novo, desde o começo, com a mesma idade das personagens e devo dizer que estou amando. Cada personagem em si é um arquétipo quase estereotipado, Charlote representando tradição e romantismo, Miranda e Samantha com suas energias masculinas, e Carrie menos tradicional porém ainda romântica. O legal é que todas têm suas camadas, forças e fraquezas, e no final das contas a série trata de um amor que muitas vezes não é apreciado como deveria, o da amizade.
Amor amizade. Armizade. Amor é cuidado, dedicação, é ouvir sem julgamento e ser duro quando necessário, e é isso o que mais me chama atenção na série. E pra quem se muda para uma cidade grande como NY (ou São Paulo), longe de suas famílias, as amizades se tornam de fato sua família, e como é confortante saber que se você precisar tem alguém alí.
Poderia escrever mais sobre tudo que venho aprendendo com a série, os episódios mais confortantes, os episódios que mostram que nenhum sofrimento ou desejo é único, mas por hoje o recado é esse: aprecie e cultive boas amizades. Se o seu amor romântico for seu amigo então, aí tens o melhor dos dois mundos.




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