A linha invisível
- Laura Valadao

- 23 de jul.
- 2 min de leitura
Eu tinha escrito uma crônica, um ensaio, um artigo, o que é que vamos chamar esses posts? Bom, escrevi com muito carinho e de repente a página fechou, eu perdi o texto. O que posso dizer sobre isso? Foi um sinal divino? Eu sempre acho que essas coisas são. Na verdade, tudo é divino pra mim. Sinto que tudo que acontece é para minha proteção, portanto vamos a esse novo tópico: fé.
Não vou entrar em quesitos religiosos, apesar de me considerar católica e ser bem apegada com Nossa Senhora. Vamos falar da fé no sentido verbo, no sentido "o poder da crença", no sentido "efeito placebo".
Fé é acreditar em algo com muita convicção sem a menor necessidade de provas. O método científico é o completo oposto, eu preciso de provas para ter uma convicção (muitas vezes parcial pois não se pode afirmar nada com 100% de acurácia). Quem já escreveu um trabalho de conclusão de curso sabe como é, temos uma hipótese, e vamos atrás de dados para que possamos provar se a mesma é verdadeira ou falsa. É um sistema que funciona, mas ao mesmo tempo limita tanto o lado "intocável" da vida. O subconsciente ainda é matéria de fascínio, os sonhos, a intuição.
É por isso que eu AMO o filme Interstellar. Com toda a sua precisão científica em termos de cálculos físicos, renderização e representação de um buraco negro, relatividade do tempo, apesar de toda a ciência envolvida naquela obra o que prevalece, o que move é o amor, o sentimento, a intuição. Amor de pai e filha, e amor entre Brand e seu parceiro.
Sem querer fazer pregação, mas já fazendo, Jesus veio aqui pra nos ensinar o poder do AMOR. Se você acredita que Ele é filho de Deus ou não, não importa. A lição foi dada.




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